Iniciativa tem como proposta a preparação de profissionais para atuarem em Educação Ambiental em ambientes de Montanha.


A Organização dos Águias, através do Programa de Capacitação e Desenvolvimento Profissional da sua Universidade Corporativa, iniciou mais um importante empreendimento educativo. O Curso Ecologia de Montanha é uma proposta pedagógica da Instituição que tem por finalidade à qualificação de Expedicionistas, profissionais da área ambiental, guias turísticos e Montanhistas para a formação permanente de uma equipe estruturada de estudos, pesquisas e desenvolvimento de Educação Ambiental em ambientes de montanhas.


No último domingo, dia 24 de setembro/2017, a equipe de estudantes esteve na Pedra do Elefante, importante percurso turístico localizado no bairro do Soberbo, em Teresópolis, local administrado pelo Parque Estadual dos Três Picos e que recebe grande número de visitantes. A trilha do Elefante tem início às margens da Rodovia BR 116, no mirante do Soberbo, entre os municípios de Teresópolis e Guapimirim. Com 1.180 metros de altitude, a montanha é cercada por floresta ombrófila densa nativa de Mata Atlântica. A trilha de média dificuldade é prazerosa e cheia de obstáculos em seu trajeto de aproximadamente 40 minutos. O grande objetivo dos caminhantes é a chegada no mirante do Elefante onde se encontra o mais privilegiado visual do Dedo de Deus e composição de montanhas da Serra dos Órgãos.


O Grupo de Estudos de Ecologia de Montanha liderado pelo Mestre dos Águias, Avt 1º Mestre Cleiton Pimentel recebeu importantes instruções sobre Hidrologia de altitude, climatologia de altitude, aspectos pedológicos, análises preliminares de funções biológicas em ambientes de montanha e, ainda recolheram diversos tipos de resíduos que foram descartados por visitantes ao longo da trilha de acesso. O grande número de visitantes e a falta de sensibilidade dos praticantes de tão importante atividade tem causado sérios danos em muitos lugares que deveriam ser preservados por todos. Alguns pontos, a equipe de estudantes pode constatar o início de formação de voçorocas e áreas vulneráveis, resíduos sólidos (especialmente embalagens plásticas e garrafas) espalhadas e escondidas, inúmeras trilhas desorientadas e sinais evidentes de fogueira, o que potencializa cada vez mais os perigos de incêndios florestais.


O Mestre dos Águias destacou a importância de se conhecer de perto a realidade das trilhas e dos ambientes de montanha e frisou a necessidade de haver um permanente trabalho educativo para a formação e transformação de novos olhares sobre a montanha.


A equipe visitará outras áreas de montanha com o objetivo de conhecer as suas necessidades de conservação e estabelecimento de um programa de menos impacto e mais sensibilidade por aqueles que se aventuram na prática saudável de caminhar e não deixar nada para trás a não ser boas lembranças e boas fotos.
MATÉRIA: CEDIR / PAAO (CECP) – FOTOS: DIVULGAÇÃO